Juan Carlos ORtiz será o presidente dos júris de TV, Grafíca e Via Pública do FIAP 2008
Nomeado em novembro do ano passado como presidente da DDB Latin América e baseado desde então em Miami, o colombiano Juan Carlos Ortiz será o presidente dos júris de TV, Gráfica e Via Pública do Fiap 2008, de 14 a 18 de abril em Buenos Aires. Ortiz, que substituiu Steve Burton no cargo, já havia comandado a rede latino americana da Leo Burnett e presidido a Leo norte-americana.
Redator, iniciou sua carreira na Leo de Bogotá, onde foi diretor de criação entre 1996 e 99. Para ele, a presidência do júri do Fiap é um reconhecimento a um trabalho desenvolvido nos cinco continentes. “He tenido la suerte de trabajar en Colômbia, en Estados Unidos y en el mundo”, diz. Ortiz também credita sua escolha à evolução da propaganda colombiana, que teve uma forte aparição no final dos anos 90, ganhando prêmios em Cannes, Clio e outros festivais importantes, especialmente o Fiap, que avalia a região latino-americana e os dois países da península ibérica. Como ele explica, a economia colombiana apresenta um crescimento vertiginoso, conforme aponta uma das últimas edições da revista norte-americana “Business Week”. Ele acha também que apesar disso a publicidade de seu país não acompanha o nível da economia, e recomenda que os criativos colombianos aproveitem seu talento para trabalhar pensando na cultura da nação.
No comando de 20 jurados ele espera ver grandes idéias latino-americanas. “Quando eu era um jovem criativo o Fiap era um de meus modelos de inspiração, pois seus rolos de filmes premiados eram brilhantes e inspiradores”, lembra. Ortiz acredita que apesar do novo mundo digital, das mudanças de paradigmas, da flexibilidade dos modelos, da rapidez de pensamento, a necessidade do mercado sempre será a busca por grandes idéias. Como presidente de uma das redes mais premiadas da América Latina, e do mercado hispânico dos Estados Unidos, vê Brasil e Argentina liderando os processos criativos da região. Além desses dois países, cita o potencial do mundo hispânico dos EUA, o México, que está em processo de consolidação e o Peru, uma grande surpresa nos últimos festivais internacionais. Ortiz só não gosta muito de falar sobre a possibilidade de enfrentar votos combinados de grupos de países, por afinidade de idioma ou outra qualquer. “No es un tema de idioma. Es un tema de ideas”, decreta. Sobre o Brasil, diz admirar o potencial cultural dos criativos. “As idéias brasileiras são parte da cultura. Não são paralelas, estão inseridas na realidade do país”, finaliza.
FIAP 2008.
http://www.fiaponline.net/FIAP2/home.asp
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